Segunda Parte - que compreende os anos que discorrem desde princípio do de 1541 até fim do de 1547 (II)

No citado O Colégio das Artes, vol. I, pp. 76-78, o Dr. Mário Brandão faz judiciosas considerações sobre o receio, existente em Coimbra, de o Colégio das Artes se estabelecer em Lisboa, e publica na p. 455 o seguinte passo da ata do conselho-mor da Universidade, de 19 de Julho de 1547, a que Leitão Ferreira se refere neste parágrafo:        

«E no dito Conselho foy ordenado que se espva a S. A. sobre o colegio de mtre andré q S. A. mãdou vyr q nõ deyxe fiquar ê lyxboa & o mãnde a esta vnjuersjdade pio int° prouejto q fara & fiquãdo é lxa nõ se podra sostentar a vniuersjdade é Cojmbra & esto sem perjuizo dos lentes q hora lem amtes os louuem na dita carta a S. A. & lhe alembrem seus mt°s seujcos q lhe feito 81 ha vniuersjdade & foy ordenado q a carta fezesse o srior rector & o doctor nauarro.,SL vão ha maõ do Sfir Rector cõ aut.a p.a elle.«(Arquivo da Universidade, Livro 1 de Conselhos, caderno de 1547-48, fl. 85 v.°).          

[ LXVIII ]                                                                                                                                              (§ 309)

NOTA BIBLIOGRÁFICA SOBRE MARCIAL DE GOUVEIA

Dentre os livros que se ocupam deste humanista, destacaremos:         

- A. de Magalhães Basto, Os portuenses no Renascimento, Porto, 1931.

- Mário Brandão, O Colégio das Artes, vol. I, Coimbra, 1924.      

- Pedro de Azevedo, Algumas palavras sobre o ensino em Portugal no século XVI, em Boletim da Segunda Classe da Academia das Ciências de Lisboa, vol. IX, 1914-1915, pp. 336-338.          

[ LXIX ]                                                                                                                                                (§ 310)

NOTA BIBLIOGRÁFICA SOBRE ANTÓNIO DE GOUVEIA

Dentre os numerosos livros que se ocupam deste famoso humanista e jurisconsulto, ou se lhe referem, com alguma documentação, apontaremos os seguintes:

Van Vaassen, Disserta tio de vita et scriptis Antonii Goveani, in Antonii Goveani Opera iuridica, philologica, philosophica..., Roterdão, 1766. Caillemer (Exupère), Étude sur Antoine de Govea (1505-1566), Paris e Caen, 1864.

Fournier, L'ancienne Université de Grenoble, em Annales de l'Université de Grenoble, vol. XVII, 1906.

Université de Grenoble. Livre du centenaire de la Faculté de Droit, publicado por R. Moniez, P. Fournier, L. Balleydier e R. Busquet, Grenoble, 1906.

E Mugnier, Antoine Govéan, sa famille, son biographe, Paris, 1901. Launoi, De varia Aristotelis in Academia Parisiensi fortuna..., Paris, 1662.

Monteiro (Manuel), Vita Antonii de Gouvea Jureconsulti. Pace Julia Na ti, em Corpus illustrium poetarum lusitano rum, de António dos Reis, t. VII, Lisboa, 1784.

Quicherat, J., Histoire de Sainte-Barbe. Collège, com munauté, Institution, vol. I, Paris, 1860.

- Waddington, Ramus, sa vie, ses écrits et ses opinions, Paris, 1856. - Carvalho (Joaquim de), António de Gouveia e o aristotelismo da Renascença, I, Coimbra, 1916.

- H. Jacoubet, Les Trois Centuries de Maistre Jehan de Boyssoné docteur Régent a Tholoze, Toulouse, 1923.

[ LXX]                                                                                                                                                 (§ 315)

Da bibliografia sobre André de Gouveia, destacaremos:

- Mário Brandão, O colégio das Artes, I, Coimbra, 1924.

- Marcel Bataillon, Sur André de Gouvea principal du colège de Guyenne, em Revue Historique de Bordeaux, 1928, e em O Instituto, t. LXXVIII, Coimbra, 1927.

[ LXXI ]                                                                                                                                               (§ 319)

Este alvará de 16 de Setembro de 1547 foi publicado pelo Dr. M. Brandão, nos Documentos de D. João III, vol. III, p. 95.


?>
Vamos corrigir esse problema