Segunda parte - que compreende os anos que discorrem desde princípios do de 1548 até o de 1551 (III - tomo I)

— Oratio in obitu Principis loannis in Templo Sanctae Crucis habita. No fim: Oratio ad Deum pro defuncto Principe pro Parente Rege, et Nepote Sebastiano. Salmanticae, apud haeredes Ioannis a Junta, 1558.

               

[ XVIII]                                                                                                                                                (§ 36)

É o seguinte o frontispício deste livro: Cõmentarius de rebus in índia apud Dium Gestis Anno Salutis Nostrae M.D.XLVI. Iacobo Teuio Lusitano Autore. Escudo Nacional. Conimbricae. M.D.XLVIII.        

No fim (p. 92): Conimbricae. Excudebant Ioannes Barrerius et Ioannes Aluarus Typographi Regij. Anno M.D.XLVIII.     

Teive tinha-o redigido no ano anterior, como declara nas seguintes linhas finais: Haec sunt, quae ad hunc diem de secunda obsidione Dii comperta habemus: quae Olisiponem ad Ioannem tertium inuictissimum Lusitaniae Regem, anno salutis nostrae. 1547. mense Augusto perlata, quanta potuimus fide retulimus.

[ XVIII ]                                                                                                                                                  (§ 42)

Sobre a correlação dos textos deste parágrafo com a gestação da ideia de uma epopeia nacional, veja-se o citado estudo de Luís de Matos sobre O humanista Diogo de Teive.

[ XIX ]                                                                                                                                                     (§ 46)

Estes hexâmetros do P.António dos Reis no Enthusiasmus Poeticus (em Epigrammatum libri quin que, Lisboa, 1730), são acompanhados da seguinte nota, à qual Leitão Ferreira se referiu no § 35: Iacobus de Teyve edidit: Epodon, sive Jambicorum Carminum lib. tres, Ulyssipone apud Franciscum Correa, anno 1565 et: Opuscula aliquot, Salmanticae apud haeredes Juntae, anno 1558.

[ XX ]                                                                                                                                                      (§ 47)

SOBRE GUILHERME DE GUERENTE

Guilherme Garenteu é Guillaume de Guérente, de quem E. Gaullieur, na cit. Histoire du Collège de Guyenne, dentre outras notícias esparsas, escreve: «Gentilhomme dont le nom est inséparable de celui de Grouchy, était de Rouen et fit ses études avec lui. Il exerça d'abord la médecine, qu'il abandonna sans doute pour suivre son ami à Paris, au Collège Sainte-Barbe, et l'on comprend que Gouvéa [André de], appelé par les jurats de Bordeaux, ne pouvait amener l'un sans inviter l'autre à l'accompagner aussi.

Cette confraternité de sentiments entre ces deux hommes de mérite permet de supposer que, comme Crouchy, Guillaume de Guérente penchait secrètement vers la Réforme, mais nous n'avons de ce fait aucune preuve matérielle.

«Montaigne, qui... compta Grouchy au nombre de ses précepteurs particuliers, nous apprend que Guérente composa des tragédies qui furent jouées au Collège de Guyenne ...

«On a de Guillaume de Guérente un avis au lecteur, en tête d'un ouvrage de Grouchy sur la Logique d'Aristote, et, dans le même volume, une pièce de vers adressée par Guérente à son ami» (pp. 90-91).

O Dr. Mário Brandão (O Colégio das Artes, I, 410) escreve:

«Numa cousa se afastou o proceder de Guerente do do amigo e colega [Grouchy] — em conservar, parece, a fé tradicional, morrendo como bom católico, ele que anos atrás não pudera calar a admiração pela constância de um supliciado, que se deixara queimar no braseiro, mas não renegara dos erros...»

 

Em nenhuma biblioteca de Coimbra existe qualquer escrito de Guérente.

Segundo o Dr. M. Brandão, no vol. I de O Colégio das Artes, p. 120, «Grouchy e Guerente estavam ainda no Colégio quando da prisão dos colegas, visto assinarem os autos então levantados. Erram, pois, Gaullieur, ao afirmar que os dois mestres devem ter regressado a França pouco mais ou menos na mesma época em que regressaram Patrício Buchanan e Vinet; Grouchy e Travers ao datarem a saída nos últimos meses de 1549 ou princípios de 1550, e Teófilo Braga, que afirma —e estudou os processos ! — ter partido Guerente em 1549».

[XXI]                                                                                                                                                      (§ 48)

De Patrício Buchanan, irmão no sangue, que não na nomeada, de Jorge Buchanan, temos poucas notícias; destacam-se as fornecidas por Quicherat, no t. I, p. 240, da cit. Hist. de S.te Barbe, de que estava em Paris com o irmão, quando André de Gouveia os convidou a virem para Coimbra, e a de ter deixado esta cidade, no regresso a França, em 1549, com Vinet.


?>
Vamos corrigir esse problema