Segunda Parte - que compreende os anos que discorrem desde princípios do de 1548 até o de 1551 (III - tomo II)

Na bibliografia do assunto deste parágrafo avulta a documentada memória do Dr. Mário Brandão, Coimbra e D. António, Rei de Portugal, 2 vols., Coimbra, 1939.               

[ VII]                                                                                                                                                        (§76)

A «Informação» designa as Memórias da Universidade de Coimbra, de E Carneiro de Figueiroa, em cuja ed. de 1937 se pode ler este assento na p. 79.

Carneiro de Figueiroa acrescenta, ibid.: «Fez depois o Sfir. D. Fulgencio atos em Theologia e defendeo Concluzoens no Doutoramento de Diogo de Gouvea e se formou Bacharel em 29 de Julho de 1566, e no Conselho de 14 de Junho de 1572 se pedio em seo nome licença para poder tomar os graos de Licenceado e Doutor da Universidade de Lovayna, aonde se achava, e se resolveu que o Conselho lha dava se podia à vista do juramento que elle tinha recebido de não tomar graos em outra Universidade; foi depois Prior mor do Convento de Moreira, e de Guimarães.»         

Sobre os estudos de D. Fulgêncio no mosteiro de Santa Cruz, vid. cit. Mário Brandão, Coimbra e D. António, Rei de Portugal, vol. I, Coimbra, 1939, cap. IV.

[VIII]                                                                                                                                                      (§ 78)

O Dr. Mário Brandão não hesitou em escrever, que, «acerca do grau de mestre de D. Fulgêncio, D. Nicolau de Santa Maria... mente deliberadamente e nem sabemos bem porquê...». Cit. Coimbra e D. António..., I, pp. 81-82, nota.

[ IX ]                                                                                                                                                      (§ 80)

Este parágrafo é reprodução dos períodos que Pedro de Mariz dedicou a Marcos Romeu nos Dialogos de varia historia (Diálogo V, cap. III, p. 477, na ed. de 1674).

São escassos os informes acerca do ensino deste lente, a quem Leitão já se referira anteriormente (ano de 1545). Sobre a sua estadia em Paris vid. Luís de Matos, Les Portugais à l'Université de Paris entre 1500 et 1550, Coimbra, 1950.

[X]                                                                                                                                                           (§ 81)

Vid. em Luís de Matos, Les Portugais à l'Université de Paris, acima cit., as referências a este lente, sob o nome de Paio Rodrigues (Pelagius Roiz).

[ XI ]                                                                                                                                                       (§ 82)

Vid. cit. Documentos de D. João III, vol. IV, pp. 40-43. Em rigor, esta provisão não estabeleceu novo regimento ao Colégio das Artes; modificou algumas disposições do regimento vigente e sujeitou o Colégio à Universidade. É do seguinte teor a carta a Fr. Diogo de Murça, publicada pelo Dr. Mário Brandão, em O Colégio das Artes, vol. I, p. 464:

«Padre Reitor eu elRey vos emuio muito saudar /. ouue por bem & meu seruiço que o colegio das artes seja daquj em diamte sogeito a esa vniuersydade naquellas cousas & da manr.que se comté é huã minha prouisaõ que aguora pasey. & por que eu escreuo sobre iso a vniuersydade [carta de 18-XI-1549, in Docs. cit., IV, 48] como veréis & asy lhe ha de ser apresemtada a dita prouisaõ pera se Registar no livro dos Registos della me Remeto aa dita prouisão & asy vos êcomemdo que ê tudo o que vos o douto mestre Iam da Costa que ora prouj do cargo de principal do dito colegio Requerer & a bem delle comprir ffolguêis de o ffauorecer & ajudar porque Receberej disso comtemtam.t° & volo aguardecerej muito /. Jorge da costa a ffez ê lix.a a xbiij.° de nouêbro de mil & b° coremta & Noue. /.

Manuel da costa a fez spver p.a o padre Rector

Rey

Por el Rey

Ao padre frey dioguo de

Murça Reitor da vniuerssy de de coimbra

(AU. — Livro VI de Provisões — (Colégio das Artes), fl. 37).

[ XII ]                                                                                                                                                       (§ 83)


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