Dixi
38 — Obedientia Potentissimi Emanuelis Lusitanice Regis ze+per clarissimum Iuris. V. cõsultum Dieghum Pacettum Oratorem ad Julium. II. Ponti. Max. Anno Dfii M.D.SV. Pridie No Junii.
Em 4.° de 4 págs. inum. S. 1. n. d.
Existe o exemplar columbino, que tem no Registrum o n.° 2.861 e a nota: Costo en Roma 1 quatrin, a qual permite fundadamente supor que nesta cidade tivesse sido impressa esta oração de obediência. Eugénio do Canto reproduziu-a em 1906. Sobre a embaixada viD.s o interessante estudo do Marquês Mac Swiney de Mashanaglass, traduzido e publicado no Portugal
Artistico (1.a série, Porto, 1905) com o título: Portugal e a Santa Sé. Uma embaixada portuguesa a Roma no pontificado de Julio II.
39— Obedientia emanuelis regis portugallie ad leonem x p[er] dieghum pacecchum. Costo ë Roma 1 quatrin por 8cte de 1515. es en qr.°
Registrum, n.° 3.822
Este exemplar perdeu-se; mas o registo columbino dissipa todas as dúvidas sobre a impressão desta oratio. Esta embaixada de D.S Manuel ficou famosa, pelo fausto deslumbrante das páreas da Índia, tendo em particular uma curiosa história o elefante oferecido ao pontífice. Eugénio do Canto não reproduziu esta oratio, cuja raridade é tão grande que não se sabe de biblioteca pública que guarde um exemplar impresso. Existem porém cópias ms. em Evora (3) e na Biblioteca Vaticana. A desta Biblioteca foi publicada por S. de Ciutis — Une Ambassade portugaise à Rome au XVI' siècle. Nápoles, 1899, pp. 34-40, n.